Florianopolitano, doutorando em Engenharia de Automação e Sistemas representa a UFSC no Green Talents 2019 e conquista a premiação
Por Évelyn Cazão / Estagiária de Jornalismo
Marcelo Menezes Morato, doutorando em Engenharia de Automação e Sistemas pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) foi um dos vencedores do prêmio Green Talents 2019, que ocorreu em outubro na cidade de Berlim, na Alemanha.
O concurso tem como finalidade incentivar projetos nas áreas de sustentabilidade e meio ambiente; e foi criado pelo Ministério Federal da Educação e Pesquisa da Alemanha, em 2009. Neste ano, comemora-se o 10° aniversário do programa sob o tema Smart Green Planet-Solutions for a Sustainable Future, onde contou com a presença de 837 participantes de mais de 97 países, dos quais 25 foram premiados. Os países que se destacaram por ganhar a primeira vez a premiação, foram: Camarões, Líbano, Marrocos e Papua Nova Guiné.
O projeto de pesquisa do florianopolitano Marcelo, de 24 anos, tem o foco no controle e na supervisão de microrredes renováveis baseadas na indústria de cana-de-açúcar brasileira. Na sua pesquisa ele também investigou como esta indústria poderia melhorar a sustentabilidade e a geração de energia no Brasil, por meio do uso de seus bio-resíduos (bagaço, palhiço e vinhaça) combinados a sistemas renováveis externos (painéis fotovoltaicos e turbinas eólicas). Com essa ideia se garante o aumento da eficiência e da sustentabilidade destes sistemas e ainda serve como planejamento estratégico para o desenvolvimento do país, dada a proporção da indústria sucroalcooleira.
O brasileiro impressionou a banca alemã de especialistas com a sua prática para tornar a integração de fontes de energia renovável possível e menos propensa a erros. A Engenharia de Controle e Automação está se tornando cada vez mais importante para as matrizes energéticas do futuro, contando com fontes de energia diversificadas que projetam os sistemas de integração e coordenação destes geradores múltiplos.
Marcelo não foi o único brasileiro a ganhar o prêmio nesta 10° edição, a pesquisadora de Vitória (ES), Luisa Cortat Simonetti Gonçalves Coutinho, doutoranda dupla titulação em Direitos e Garantias Fundamentais pela Faculdade de Direito de Vitória (FDV) e em Direito Internacional Ambiental pela Universidade de Maastricht (Holanda), também impressionou a banca do evento com o seu projeto de pesquisa que analisa iniciativas legislativas, privadas e corporativas para reduzir a poluição plástica dos oceanos.
Na cerimônia de premiação, em Berlim, os 25 ganhadores foram homenageados no Ministério Federal de Educação e Pesquisa. O evento foi aberto por Michael Meister, secretário do estado parlamentar e contou com a presença de representantes das instituições participantes, membros do júri e da embaixada e outros convidados ilustres.
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